No
ano em que se comemoram os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro e, em meio a uma
crise de água e energia, torna-se importante lembrar um pouco de história.
As antigas instalações para o
abastecimento de água na cidade remetem ao período colonial, o Aqueduto da
Carioca, mais conhecido como Arcos da Lapa.
Devido ao aumento da população a
história conta que sempre houve a busca de novos mananciais para atender o
progresso da cidade. Nesta trilha tivemos períodos de epidemias devido à
precariedade da obtenção da água para uso potável.
Em virtude a todos os problemas, D.
Pedro II inaugurou as obras de novo abastecimento de água do Rio de Janeiro, no
século XIX.
Na década de 50, mais um avanço, foi
dado início à construção da Estação de Tratamento de Água do Guandu,
reconhecida como a maior do mundo.
Há tempos atrás era difícil
imaginar que teríamos aqui no sudeste imagens vistas antes no sertão
nordestino.
Na segunda imagem vemos um local
onde havia água em abundância (reservatório do Cantareira), com solo rachado e
até com capim.
O problema da água está ligado a
um outro, a energia, já que nossa matriz energética mostra que grande parte
provem das hidrelétricas.
É o momento de todos, sociedade e
poder público, tomarem consciência dos problemas que não estão no imaginário,
mas que são fatos que vivemos em nosso dia-a-dia.
Não podemos viver torcendo para
que venha a chuva para encher os reservatórios. Pesquisas já existem, como
dessalinização da água do mar e tratamento de água de esgoto para torná-la até
como potável. É momento de investir em
sustentabilidade desse bem importante para a espécie humana, pois sem água a
vida torna-se difícil.
Ela está presente em simplesmente
tudo que consumimos. É importante em todos os ramos da indústria, na pecuária,
na agricultura.
Se ficarmos sem ela, chegaremos, por
exemplo, ao supermercado e não encontraremos nada para comprar, para comer.
Nós enquanto cidadãos, podemos
fazer a nossa parte seguindo pequenas regras de economia tanto da água como da
energia.
Vamos sair das meras boas intenções e partir para atitudes, pois
agora é URGENTE.